Mas vejo nos meus ombros outra lei que, guerreando contra a lei da minha carne... (Rm 7.23)
Os cristãos romanos viviam situações difíceis. A cidade era habitada por gente de todo lugar, que buscavam oportunidades profissionais. Mais de um milhão de trabalhadores pobres. Os ricos investiam em áreas residenciais, produtos alimentícios e luxo, (alguma semelhança?). A influência da cidade sobre as outras era impressionante. Em Roma concentrava-se tudo, de melhor e de pior.
Os poderes legislativo e judiciário funcionavam bem. Havia forte consciência de cidadania. Dinheiro, poder e promiscuidade sexual andavam juntos. De um lado, o desejo dos cristãos de obedecer a Deus, do outro, o pecado presente em cada esquina. Sendo gentios, na maioria, provavelmente, vinham de um proselitismo do judaísmo. Para eles, a ideia de a Lei dos judeus ser o meio de salvação era muito forte.
Assim, diante dos convites para o pecado, a luta interior estava instaurada na vida deles. Paulo explica que, dentro de nós, habita o pecado. O problema não é o que está do lado de fora, mas dentro. Alguns acreditam que o pecado é uma palavra inventada pela Igreja para assustar e dominar o povo. A Bíblia apresenta o pecado como realidade, com poder controlador. Esta é a Lei do pecado. (Rm 7.23). O pecado é tão atuante, que se opõe ao nosso desejo de ouvir a voz do Espírito de Deus, levando-nos a fazer o que nem sempre desejamos. Há solução para isto? Sim! Jesus Cristo é a solução. O argumento de Paulo é que somente pela fé em Jesus Cristo, posso viver para Deus. Não há outra possibilidade. Preciso confiar que, na cruz, Jesus venceu o pecado e me libertou. Pois o sangue de Jesus nos purifica de todo o pecado.
Meu convite hoje é para lermos Romanos 7.21.25, e orarmos pelos nossos irmãos, que, como nós, estão sendo violentamente atacados pelo pecado, vamos orar uns pelos outros pedindo que Deus venha ser o nosso socorro e proteção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário