"Estando ele ainda longe, seu pai o viu, encheu-se de compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou"
(Lucas 15:20).
Um soldado, após lutar na guerra do Vietnã, voltava para casa e de São Francisco telefonou para os pais. "Estou de volta mas gostaria de pedir permissão para levar um amigo comigo." "Tudo bem, filho, estamos ansiosos para revê-lo."
"Quero que saibam de um detalhe," continuou o filho, "ele lutou bravamente na guerra e por causa de uma mina perdeu um braço e uma perna. Ele não tem para onde ir e quero que more conosco."
"Você não sabe o que está nos pedindo. Alguém com tal deficiência seria um fardo tremendo para nós. Temos nossas próprias vidas para viver e algo assim seria uma grande interferência. Venha sozinho para casa e esqueça esse camarada. Ele achará o seu caminho." Naquele instante o filho interrompeu a conversa e desligou o telefone. Seus pais não tiveram mais qualquer contato com ele.
Alguns dias depois receberam um chamado da polícia de São Francisco. Seu filho havia morrido devido a queda do alto de um edifício. A polícia concluiu que havia sido suicídio. Angustiados os pais voaram para aquela cidade e foram conduzidos a fim de identificar o corpo. Fizeram o reconhecimento e ao mesmo tempo, horrorizados, verificaram que ele tinha apenas um braço e uma perna.
Muitos de nós somos semelhantes aos pais de nossa história.
Com facilidade amamos os bons, bonitos e que nos propiciam momentos agradáveis. O mesmo não acontece em relação às pessoas que nos incomodam, que julgamos inconvenientes e desagradáveis.
Preferimos nos afastar daqueles que não são tão saudáveis, bonitos e inteligentes como nós.
Deus, felizmente, trata-nos de maneira diferente. Seu amor é incondicional e, de braços abertos, sempre nos dá as boas-vindas em Sua família, quer mereçamos ou não.
Se você quer voltar para o Pai, não importam as circunstâncias, Ele estará à sua espera.




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