Em tempos em que o dinheiro ocupa lugar central nas decisões e aspirações humanas, o dízimo se apresenta como um poderoso antídoto contra a idolatria financeira. Mais do que uma obrigação religiosa, ele é um lembrete constante de que tudo o que temos provém de Deus e que nossa fidelidade deve estar voltada a Ele, não às riquezas.
💰 O teste da prosperidade
Ao receber R$ 10.000, dizimar R$ 1.000 parece natural. Mas quando o rendimento sobe para R$ 100.000, muitos hesitam em entregar R$ 10.000. Essa resistência revela uma mudança de coração — talvez o dinheiro tenha começado a ocupar um espaço indevido.
Jesus já alertava sobre esse dilema:
O dízimo, nesse contexto, funciona como um exercício espiritual que nos ajuda a manter Deus no centro, mesmo em meio à abundância.
🙌 Reconhecimento da fonte
Ao entregar o dízimo, o cristão reconhece que tudo o que possui vem do Senhor. Essa prática remonta ao Antigo Testamento, quando Abraão entregou o dízimo a Melquisedeque como sinal de gratidão e reverência (Gênesis 14:20). A Lei também reforça esse princípio:
“Todos os dízimos da terra... pertencem ao Senhor; são consagrados ao Senhor.” – Levítico 27:30
Além disso, o profeta Malaquias destaca o dízimo como um canal de bênçãos:
“Trazei todos os dízimos à casa do tesouro... e depois fazei prova de mim... se eu não vos abrir as janelas do céu.” – Malaquias 3:10
🛡️ Proteção contra a idolatria
A idolatria ao dinheiro é sutil e perigosa. Paulo adverte que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males” (1 Timóteo 6:10). O dízimo, portanto, é uma forma prática de combater esse amor desordenado, lembrando-nos que somos apenas mordomos e não donos.
No Novo Testamento, embora não haja uma imposição legal sobre o dízimo, há um forte incentivo à generosidade voluntária:
“Cada um contribua segundo propôs no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria.” – 2 Coríntios 9:7
🔥 Conclusão
O dízimo é frequentemente atacado, visto por alguns como uma imposição ultrapassada. No entanto, quando compreendido como um ato de fé, gratidão e combate à idolatria, ele se revela como uma prática profundamente libertadora. Ele nos ajuda a manter o coração alinhado com o Reino de Deus, lembrando-nos que nossa segurança não está nas riquezas, mas no Senhor que provê todas as coisas.


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