Certo jovem, incumbido na faculdade de elaborar um texto filosófico, afastou-se da correria da cidade para uma região rural, a fim de poder refletir com mais tranquilidade. Sentado embaixo de uma frondosa árvore ¬ com aquela pose de pensador, parecendo Rodin no seu bronze ¬ pôs-se a arrazoar sobre três grandes indagações da filosofia: Quem sou? De onde vim? para onde vou?
Apesar de essas questões atravessarem milênios, alimentando a dialética dos grandes pensadores, o jovem ( que fora orientado em seu curso a questionar) não se cansava de perseguir respostas, ainda que não fossem conclusivas . Ele não tinha a ambiciosa pretensão de obter respostas definitivas, mas elas aguçavam mais e mais o seu senso crítico.
Após fazer alguns apontamentos acerca do que pensara, avistou no horizonte uma pessoa que rapidamente se aproximava. Era um homem com uma aparência muito simples, trajando camisa xadrez ¬ bem desgastada ¬ e a calça de tergal. O rosto dele, sombreado pelo chapéu de palha, apresentava-se visivelmente sofrido pela ação do sol. Os seus pés descalços e uma enxada sobre o ombro direito completavam o quadro.
¬Bão dia ¬ disse o homem.
Curioso, ao ver tantos livros espalhados, o trabalhador do campo perguntou ao universitário:
¬O sinhô é dotô?
A pergunta soou um tanto inocente para o jovem, que respondeu, segurando-se para não dar uma gargalhada:
¬Ainda não...
Devi di sê preciso istudá muito pra modi sê dotô. Nóis da roça num sabemo assiná nem o nome... insistiu o sertanejo na conversa.
O Rapaz, então, resolveu fazer uma brincadeira:
Para se tornar um doutor basta apenas responder três perguntas: Quem é você? De onde veio? Para onde Vai?
Admirado com o que acabara de ouvir, o roceiro respondeu:
O sinhô deve di ta brincando; quem é que não sabe respunde isso? Inté os minino piqueno sabe disso. Eu sou Zé Cipriano; venho da roça e vo pra casa armoçá. O sinhô num sabe isso não, dotô?
Essa historinha mostra que o fato de alguém ser um acadêmico não lhe confere capacidade para responder às tais perguntas. Há muitos mitos teóricos, que, devido as sucessivas vezes em que foram abordados, cristalizavam-se em "verdades" inquestionáveis.
É estranho o fato pessoas admitirem que são produtos do acaso. A negação da humanidade do homem provém da falta pensar dos que abraçaram uma crença absurda e ultrajante, que só gera um sentimento depreciativo da humanidade, uma negação de sua origem e de seu proposito.
Como conceber que o Universo e a própria vida, com toda a sua complexidade, são resultados de uma involuntária reação química em um lago primordial? bem mais simples, porém lógico, coerente e exequível, é abrir mente e olhos, e reconhecer, ante as evidências, a nossa honrosa projeção por um Criador, e a necessidade urgente de nos relacionarmos com Ele.
A pergunta inquietante é: para onde vai?
Jesus cristo, o único Salvador, disse:
Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz a perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é aporta, e apertado o caminho que leva a vida, e poucos há que a encontrem
bem, existem dois caminhos; a escolha é sua: basta pensar; e aceitar o sacrifício de Jesus. Espero que, sem preconceito, reconsidere as suas convicções e opte pelo lugar que Deus projetou para os que o aceitam.
Receba Jesus em seu coração; aceite como Salvador e Senhor aquEle que disse:
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens (João 10.9)
Nenhum comentário:
Postar um comentário