terça-feira, 18 de outubro de 2016

O Mundo Acabou


*Naquele dia os céus serão desfeitos pelo fogo, e os elementos se derreterão pelo calor. Todavia, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça*. 2 Pedro 3:12, 13


Pompeia é uma cidade congelada no tempo. Mais de 50 mil artefatos – de joias e talheres a lâmpadas e mobiliário – mostram como era seu dia a dia. Foram encontrados até vasos com um trocadilho marqueteiro: Vesuvinum (combinando Vesuvius e vinum, a palavra em latim para vinho). Uma conjunção de fatores manteve as estruturas e objetos da cidade quase intactos. Os corpos foram preservados de maneira dramática, ou, para os olhos dos especialistas, bela. Petrificados em várias posições, revelam detalhes da rotina romana no 1º século. O corpo de um homem gigante, que talvez pertencesse a um gladiador da África, tornou-se um testemunho eloquente da fraqueza humana diante da fúria do Vesúvio. Muitos habitantes tentaram achar abrigo nas câmaras das enormes tumbas, sem saber que ali seria sua última morada.

Antigamente, pensava-se que as lavas haviam causado a destruição. Contudo, os estudiosos descobriram que o mais mortal foi uma nuvem incandescente, chamada tecnicamente de fluxo piroclástico, ou nuvem piroclástica. Em eventos assim, uma mistura de gás quente, cinza e pedra, em alta temperatura (até 1.000 graus Celsius), se desloca a grande velocidade (até 700 quilômetros por hora) sobre o solo, acompanhando as irregularidades do relevo, e devasta tudo. Essa nuvem mortal pode viajar por centenas de quilômetros.

Os efeitos do fenômeno se tornaram mais conhecidos pelo estudo do fluxo expelido pelo monte Pelée, na Martinica, em 1902. Os efeitos mortais do Vesúvio foram sentidos a grande distância. Curioso, Plínio, o Velho, que atuava como comandante da frota romana em Messina, a 30 quilômetros de Pompeia, preparou um barco e rumou para lá com uma pequena tripulação. A embarcação foi parar em Estábia, onde os gases vulcânicos fizeram centenas de vítimas, inclusive o naturalista. Seu sobrinho Plínio, o Moço, a pedido de Tácito, descreveu o espetáculo sinistro do Vesúvio e o heroísmo do tio, que tentou salvar as pessoas que fugiam.

Escrevendo alguns anos antes do relato de Plínio, Pedro também falou sobre um evento marcado, quem sabe, por fogo, nuvens candentes, púmice e gases mortais. O apelo dele é para que nos preparemos para o grande dia do Senhor, em que uma conflagração cósmica vai destruir o mal, purificar a Terra e possibilitar um novo começo. Felizmente, depois de descrever a destruição, ele fala de reconstrução. O importante é que estejamos preparados para os novos céus e a nova Terra.


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